IRACUNDA é um grande baú de histórias. Histórias de mulheres, de cinema, do Brasil.
A proposta é simples e ao mesmo tempo ambiciosa: mulheres dividindo sua vivência no ambiente profissional, falando sobre política, economia, sonhos, dúvidas, riscos, escolhas, do feminino, do feminismo. Um “diário de produção” do cinema brasileiro sob a ótica daquelas que raramente tiveram pena e tinta para expressar seu ponto de vista sobre esses temas, mas foram determinantes para que essa mesma trajetória fosse escrita.
De Ruth de Souza, a primeira atriz negra a se apresentar no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a Adélia Sampaio, a primeira mulher negra a dirigir um longa-metragem no Brasil. De Maeve Jinkings, ícone do cinema pernambucano, ao frescor de Vera Egito, única cineasta a ter dois curtas-metragens na mesma edição do Festival de Cannes.
De Juliana Rojas, que reinventou o cinema de gênero, o adaptando à sociedade brasileira, ao cinema político e social das veteranas Lúcia Murat e Tata Amaral. Da primeira diretora de fotografia a fazer um longa, Kátia Coelho, a Laís Bodanzky, peça-chave na retomada dos anos 1990 e peça central na política audiovisual.
Da lenda viva Helena Ignez, presente na gênese do Cinema Novo e que se tornaria uma referência do Cinema Marginal, a Nicole Puzzi, ícone das pornochanchadas que lotavam as salas de cinema na década de 1980. E tantos outros nomes, de diferentes gerações, que construíram esse mosaico rico e complexo de personalidades e saberes raramente detalhados nos livros de história do cinema.
Todas as entrevistadas receberam a equipe em suas casas ou nos locais de trabalho para uma conversa franca e aberta, em registros exclusivos e inéditos.
O Webdoc é um fenômeno recente, que propõe uma nova forma de contar histórias em plataformas digitais. Multimídia por excelência, ele mistura textos, fotos, gráficos, áudios, vídeos e animações e o controle da experiência está nas mãos de quem acessa. Ou seja, o espectador escolhe o que ver e em qual ordem, assumindo um papel de coautor nesse universo interativo.
A linguagem documental consagrada pelo cinema e pela televisão se adapta à realidade e possibilidades da WEB, rompendo com a linearidade tradicional. Além de permitir um aprofundamento temático muito maior, diversos pontos de vista, projeto visual exclusivo e novas conexões com o público. Moderna e conectada aos novos tempos, uma plataforma de distribuição livre e direta, que dará aos espectadores a possibilidade de acessá-la via dispositivos como o celular, o tablet e o computador.
26 entrevistas, realizadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, entre 2016 e 2019. Alimentados por uma vontade de revelar essas histórias escondidas, munidos com equipamentos emprestados de produtoras parceiras, vários profissionais abraçaram a causa do IRACUNDA dedicando seu talento, tempo e recursos financeiros próprios com gastos de transporte, alimentação e hospedagem, só para citar alguns.
A boa notícia é: mesmo aos trancos e barrancos, atravessando uma pandemia e a luta diária por sobrevivência, conseguimos editar boa parte do material.. Agora, estamos na fase de finalização do Webdoc e esse empurrãozinho que você pode nos dar será crucial para o IRACUNDA sair dos nossos HD´s e se TORNAR UMA REALIDADE!
O modelo desta campanha é “flexível”. Isso significa que, independente de atingirmos a meta, o Webdoc será produzido. Aeee!
Mas é importante dizer que, se caso não alcançarmos o total, o resultado final será comprometido. Teremos que reduzir o tamanho da produção, a remuneração da equipe, o tempo de dedicação ao Webdoc e por aí vai 😢
Com esse financiamento e o voto de confiança de cada pessoinha que nos apoiar queremos escrever o último capítulo dessa história que começou lá em 2016 e que segue viva e, a cada dia, mais urgente.
Uma maioria de mulheres garantiu a representatividade tantas vezes buscada, mas poucas vezes realizada. Um trabalho sobre mulheres, por mulheres. Nada mais apropriado. Ao todo, cerca de 20 pessoas, direta ou indiretamente, estiveram envolvidas nas etapas de desenvolvimento do projeto. Profissionais apaixonados e sonhadores com um sentimento em comum: a crença no audiovisual brasileiro e no poder de histórias como a que estamos contando.
Nos ajude a abrir este baú de histórias das mulheres no cinema brasileiro!
Seu nome na página de agradecimento do WEBDOC + Cópia digital do "Guia 135 Filmes Diretoras Negras"
Pôster exclusivo (cópia digital, criada pela artista Bel Petit) + todas anteriores
Bolsa Anual Clube das Diretoras + todas anteriores
Consultoria Marketing Digital/Social Video (com o especialista Magno Martins) + todas anteriores
Zoom com Joyce Pais + membro da equipe para mostrar o Webdoc antes do lançamento, falar do processo e responder dúvidas + todas anteriores
[PARA EMPRESAS, MARCAS, INSTITUIÇÕES, ETC] Inserção da marca no Webdoc e em todo material de divulgação nas mídias sociais!
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As recompensas serão enviadas por e-mail, por isso, é importante realizar todas as etapas descritas aqui.